
Para além disso permite-nos fazer boicotes activos, avisando-nos de cada vez que passamos um produto que venha das companhias existentes, ou acrescentadas por nós, na lista negra.
Por exemplo, imaginemos que queremos explicar ao Sr. Paul Bulcke (CEO da Nestlé que, ao abrigo de preocupações com a escassez de água e consequentemente de alimento num futuro bem mais próximo do que gostaríamos de imaginar, pretende começar a implementar um imposto sobre a pluviosidade, sim isso mesmo, a água que nos cai do céu) que as suas pretensões são, no mínimo, ofensivas. Será muito mais fácil falar-lhe numa língua que ele entenda, ou seja o som do pilim a NÃO cair para dentro dos seus bolsos. Pois é, parece que em reinado capitalista galopante é a única forma de fazermos com que realmente aqueles que produzem a faca e o queijo nos ouçam a nós, que achamos que os temos na mão. Nesse caso o mais fácil seria, por exemplo, deixar de comprar Friskies para o gato, cosméticos da L'Oréal e champôs da Garnier.
Lembro-me bem dos boicotes do meu irmão, ainda pré-adolescente, e de ver a minha mãe a correr no supermercado, anos 80-90, à procura de alternativas porque o Apartheid, a guerra na ex-Jugoslávia ou outro conflito qualquer lhe deram cabo da rotina doméstica. Embora entre-dentes, e maledizendo unicamente os dirigentes responsáveis por tamanha estupidez, lá ia comprando passas e lenços de papel de proveniências menos bélicas. Até hoje me ficou a quase-certeza de que se formos alguns, já faz mossa!
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